Esse festival teve a primeira edição em 2007, quando o alemão Jim Avigon levou artistas berlinenses para Nova York. Para comprovar o sucesso da idéia, o "Blind Date Berlin" chega a São Paulo tendo como destaque os músicos Jessie Evans e Kissogram e os DJs Tomash e Shir Khan, nomes conhecidos na música underground em Berlim.
As artes visuais também terão destaque, ganhando exposições e live painting com vários artistas alemães. Dois artistas brasileiros foram convidados para participar do evento e farão uma produção conjunta com os artistas alemães.
E, para a alegria dos fãs brasileiros, o grupo deseja se apresentar em uma turnê por todo o país. A banda afirma que é difícil excursionar pelo país, já que a estrutura principal dos shows, cenários e equipamentos, fica em Londres. Assim sendo, é caro e trabalhoso fazer um grande show no Brasil.
Destaque na música indie-eletrorock, o Cansei de Ser Sexy já vem preparando um novo CD. O álbum, ainda sem data de lançamento, vem dar sequência ao bem sucedido “Donkey”, lançado em 2008 e responsável por projetar a carreira do CSS em todo o mundo.
Os fãs da cantora canadense Feist terão que esperar mais um pouco para conhecer seu novo CD. Ela anunciou, recentemente, que já vem trabalhando em novas composições com o músico Chilly Gonzales, mas o disco de inéditas só deve ficar pronto no ano que vem.
A novidade fica por conta de um filme lançado pela cantora. "Look At What The Light Did Now" foi filmado durante as gravações e a turnê do álbum The Reminder, que vendeu mais de um milhão de cópias em 2007, época do lançamento.
O filme mostra o papel dos "amplificadores", como Feist chama seus colaboradores, dentre eles Kevin Drew e Jamie Lidel, que ajudaram na produção do CD. Dirigido por Anthony Seck, "Look At What The Light Did Now" só estréia no dia 29 de setembro no festival Pop Montreal, em Quebec, mas o trailer já está disponível no site oficial da cantora.
Extravagante sim, mas de muito bom gosto!
Uma breve resenha sobre o novo disco de Sílvia Machete
Ousado e extravagante. O novo CD da carioca Sílvia Machete, Extravaganza, poderia, facilmente, ser apresentado com apenas duas palavras. A mistura de ritmos e uma pitada de sensualidade dão ao novo CD o charme que Sílvia consegue manter desde o seu primeiro disco, em 2006.
A cantora parece ter amadurecido desde o primeiro disco de estúdio, Bomb of Love: música safada para corações românticos (2006) e do CD e DVD gravado ao vivo, em 2008, Eu não sou nenhuma santa.
Em Extravaganza, Machete consegue mostrar toda sua versatilidade com músicas que vão do rock ao calypso. A melancolia que existia em “Fim de Festa”, composta por Fabiano Krieger, desaparece quando surge a regravação de “Underneath The Mango Tree”, que fez parte da trilha sonora do filme 007 Contra o Satânico Dr. No, cantado em ritmo latino.
É nesse CD que Sílvia prova que tem (mesmo!) outros talentos. Além de cantar, tocar e apresentar diversos números circenses em seus shows, Sílvia também compõe. Prova disso são as canções “O baixo” – que faz comparações entre o instrumento e um homem, “Feminino Frágil”, composta em parceria com Erasmo Carlos e “Coração Valente”, da parceria entre Machete e Hyldon.
Toda a versatilidade de Sílvia Machete continua quando ela interpreta “A Cigarra”, gravada anteriormente por Mercedes Sosa e a tropicalíssima (na falta de outro adjetivo que possa dar melhor definição) “Tropical Extravaganza”, também de Fabiano Krieger.
Sílvia ousou ao escolher um repertório que vai de Itamar Assunção (com sua “Noite Torta”) à Monty Norman (“Underneath The Mango Tree). Ousou mas não errou. Com voz segura, arranjos bem produzidos e um repertório que dispensa comentários, Sílvia Machete e toda sua Extravaganza merecem ser destaque como um dos melhores discos de 2010.